Livros





A menina que roubava livros


 Sério, se eu não fosse tão viciada na saga Twilight, diria que o livro A menina que roubava livros é o melhor livro que eu já li. É do tipo de história que você não consegue parar na metade, porque quando você vê, você já passou. E fica querendo saber sempre mais, e fica imaginando o que vai acontecer com aquele judeu escondido no porão, ou com aquele menino que quer um beijo seu, ou mesmo com aquela mãe que vive lhe chamando de porca ou com o seu pai, que é o pai mais paciente e atencioso que eu ja conheci.

No livro, você encontra:

A morte - narradora
Liesel Meminger - a roubadora de livros
Hans Hubermann - o tipo de pai adotivo que você não encontra problemas para chamá-lo de pai
Rosa Hubermann - o tipo de mãe adotiva que você tem problemas no começo e depois, conhece ela melhor
Max Vandenburg - o judeu no porão e observador de céus
Rudy Steiner - o melhor e mais apaixonado amigo
Ilsa Hermann - mulher do prefeito e a melhor amiga, mesmo Liesel demorando para perceber isso
Frau Holtzapfel - uma mulher de mal-humor, que obriga chama Liesel para ler em sua casa
Adolf Hitler - Führer
Frau' Diller - só mais uma grande seguidora de Adolf Hitler, dona de uma lonjinha

 O livro lhe hipnotiza. Faz você achar a Morte a pessoa mais normal do mundo e não consegue mais ter tanto medo assim dela, uma grande adimiradora das cores. Faz você achar Liesel a menina mais forte e determinada de todas as outras que você conhece, faz você querer ter um pai ou melhor, um acordeão - leiam para entender - como Hans e faz você achar que não existiria mãe adotiva melhor do que Rosa para Liesel. Faz você querer ser amiga de alguém como Max e faz você se apaixonar por Rudy. Faz você querer conhecer algupem como Ilsa e fica imaginando como deve ser sua imensa biblioteca - eu imagino com uma prateleira enorme, de madeira escura, com livros de todas as cores e formas - e como devia ser o gosto de seus biscoitos dados a Liesel. Faz você ter pena no fim da história de Freu Holtzapfel, eu senti muita pena e não vou negar que em várias partes do livro, chorei. Não sei você, mas a história me fez odiar com todas as minhas forças Adolf Hitler e também não sei qual vai ser a reação de vocês, mas me deu muita vontade de dizer para Frau Diller um belo BEM FEITO por ter acreditado tanto no Führer e acabar igual a todos os outros. É um livro que recomendo sim e é do tipo de história que enquanto você lê, fica querendo saber o fim, mas quando acaba, fica querendo que houvesse mais história para ler. O tipo de livro que você não esquecerá jamais.

E a última frase, dita pela sábia morte, eu concordo plenamente.

Os humanos me assombram!


  Sonhos de Mulher

Sonhos De Mulher livro evangelico
    
  Qual foi a menina que nunca teve sonhos? Mas o tempo passa e a vida toma outro rumo. Sonhos de Mulher relata-nos histórias de heroínas sonhadoras, bíblicas e contemporâneas, faz observações sobre como Deus recupera sonhos e, quando Ele faz isso, apresenta uma lista de pontos a serem checados para avaliar seus desejos do ponto de vista divino. Você tem esperança de que Deus ainda tem sonhos para sua vida? Então, tome fôlego e comece a excitante jornada ao sonho que Deus planejou para você.

" Desde a mais terra infãncia o desejo está lá: ser bonita, ser noiva, ser mãe, ser uma filha estimada e ter uma boa amiga". Mais para muitas de nós, a vida toma um rumo diferente. A autora Sharon Jaynes nos desafia a recuperar nossas esperanças e a ousar sonhar de novo - por meio dos olhos de Deus.
Eu li esse Livro e recomendo, ele é muito bom!
  



   A Cidade do Sol

acidadedO livro fala basicamente da complexidade de sentimentos. Sentimentos femininos. Hosseini nos transporta magistralmente ao Afeganistão para nos apresentar, primeiro, á Mariam. Filha de um relacionamento extra-conjugal que vive com a mãe numa simples choupana afastada da cidade, e que ás vezes recebe a visita do pai, o qual ela ama de todo o seu coração. Pai esse, que na verdade tem vergonha dessa filha, por justamente ela ser uma bastarda. Com a morte da mãe de Marian, ela é entregue a Rashid, comerciante de 45 anos, violento e que será seu marido e algoz, por toda a vida. Por todas as páginas, podemos ter uma noção do que é ser mulher e viver no Afeganistão. Surras e agressões constantes, humilhações diárias, sem direito a reclamar.
Porém, Marian não esperava que o destino (que sempre foi cruel) a presenteasse com o maior presente que ela poderia ganhar. Uma amiga, Laila. Aquela a quem amou como mãe e amiga.
Laia, é o oposto de Marian. Jovem inteligente e muito bonita, com um futuro pela frente, que foi destrído pela guerra, a morte de seus pais e a fuga de Tariq, seu amor. Ela foi salva justamente por Rashid, dos escombros da casa na qual vivia com os pais. Sem sáida, ela acaba se casando com ele, mesmo grávida de Tariq. Assim juntando seu destino ao de Marian.
Destino esse que foi cruel tanto a uma quanto à outra. Não vale a pena para você que ainda não conhece o livro, saber o final dele através desse artigo. O importante é que Khaled Hosseini nos dá de presente com A Cidade do Sol, duas lindas lições: Ver a beleza nas coisas simples e que nas adversidades podem nascer coisas lindas, como: amor, amizade, respeito, cumplicidade e companheirismo.